Maior história esta caricatura...Um dia destes (na verdade aconteceu a certo tempo) foram fazer uma festa surpresa para meu amigo que é locutor de uma rádio aqui da cidade, e o que era de se esperar me chamaram pra dar um presente surpresa pro cara, imagina o que me pediram para presentea-lô?Uma caricatura...pra variar.Até aí parecia fácil, não tinha que desenbolsar uma grana (rsrsr, na época tava mais duro que pau de arara) mas o problema era que eu não tinha foto nenhuma do cara nem ele presente pra desenhar, tive que improvisar e tentar fazer de memória o desenho, relembrando como era a fisionomia dele.No fim deu tudo certo, e a galera gostou do resultado e muito mais ainda para o Leandro Sampaio que era o presenteado.(A caricatura do meu amigo depois de arte-final)
(a mesma arte depois de colorida no programa photoshop da adobe)fiquei realmente surpreso com o resultado me agradou muito,rsrsrrs
A cada dia desenhando, é um novo dia apreendendo a desenhar...Ouvi esta frase a algum tempo de um professor e amigo, mas sempre percebi isso de maneira subconsciente quando desenhava muitos anos antes de ouvir pela primeira vez esta frase.(sketch zero)lápis de cor e nankin
O caderno de esboço sempre foi uma curiosidade a todos aqueles que praticam e admiram o desenho, como também uma necessidade para os que procuram desenvolver e entender melhor todo o processo que envolve esta sublime e bela forma de expressão. Entretanto, por via de regra e experiência própria, aprendi aos poucos a necessidade de dar acabamento aos trabalhos (lembro-me de quantas vezes professores e amigos inquiriam-me para ver algum trabalho finalizado)rsrsrs, se libertando de vez dos eternos cadernos de rascunhos(que eu tinha as pilhas)...kkk, pois nenhum artista que se preze pode viver de um portfolio somente dos rascunhos de suas obras.Como tudo tem seu tempo, chega a hora e naturalmente se entende a necissadade de seguir adiante , mas como considero o estudo e a pré-produção como partes importantes e intrínsecas de todo o restante do processo, disponibilizo o material abaixo, saciando a curiosidade daqueles que como eu gostam de ver o que há por de trás da obra...(sketch um)lápis de cor aquarelável
(sketch dois)nankin, lápis de cor e lapiseira
(sketch três)lápis de cor e lapiseira
(sketch quatro)lapiseira, acrílica, canetinha e lápis de cor
(sketch cinco)lápis de cor aquarelável

(
sketch seis)lápis de cor aquarelável
(sketch sete)lápis de cor, lapiseira e acrílica
(sketch oito)giz de cera, canetinha, lápis de cor e lapiseria
(sketch nove) canetinha, giz de cera, lápis e lápis de cor aquarelável
(sketch dez)lápis, acrílica e guache
Comecei minhas primeiras tentativas de pintar ou mesmo desenhar no pc lá pelos 10 anos, desenhava e pintava usando o paintbrush da microsoft (um programa que quase todo computador tem) e que é bem limitado em seus recursos mas que na época para mim era o melhor, passava horas desenhando com o mouse (isso quando dava, pois muitas vezes disputava com meu primo e minha quem ia desenhar primeiro) rsrsrrsrs.Voltei a pintar no pc muitos anos depois, quando realizei o curso de produção de história em quadrinhos na Quanta Academia de artes em São Paulo, onde aprendi o básico do programa Photoshop da Adobe, como tratar uma imagem, como colorir usando camadas e tudo o mais que era necessário para entender o processo de feitura de uma hq.O que no começo para mim era tedioso tranformou-se num dos favoritos ócios criativos quando estou na tela do pce não vejo como hoje em dia um profissional de Artes Gráficas consiga viver sem...(especialmente corel draw e photoshop)rsrsrrsrs !!!Da descontração surgiram muitos trabalhos que realizei em sociedade com um webdesigner e a daí então despertei um profundo interesse pela área, praticando e me aprofundando para ver no que a máquina poderia me proporcionar.
Ultimamente tenho realizados trabalhos de edição no computador, afinal uma quantidade enorme de trabalhos meus continua sem publicação na web, afinal nada melhor que proteger " os nosso filhos " guardando-os no pc(estou falando dos desenhos viu?) livrando eles da traça, do mofo, ou mesmo de perde-los inusitadamente uma hora dessas, vai saber né?Como tenho dedicado muitas horas até que o registro fique perfeito para conservação do mesmo, sobra-me tempo para ver os mil e um rumos e resultados que um mesmo trabalhos poderia tomar...(Vai ver é pra matar a saudade da época em que trabalhava de designer gráfico para websites da região do vale do paraíba, numa sociedade que se findou).Trabalhei as imagens a seguir de maneira negativa, alterando cores, saturação, luz e o que mais fosse necessário para o que o resultado me agradasse,e a primeira impressão que tive foi uma espécie de xilogravura, aquela técnica em que se risca uma placa de metal ou outros materias e a partir disso gera-se um desenho, num sistema parecido com o de impressão antiga.Mas não levem a sério, apenas gostei do nome e decidi usa-lo, afinal já dizia o poeta que uma imagem vale mais que mil palavras? Então aí estão minhas xilogravuras para vosso deleite... e que me perdoem os artistas etmólogos de plantão.(desenho de observação de uma natureza morta, sítio patricinho).
(desenho de observação de minha casa no butantã em São Paulo)
(kkk este é engraçado, é o fogão de casa... ficou bacana não?)
(uma das minhas páginas de meu sketch-book)
(desenho de observação do quintal de casa em guaratinguetá)
(mais uma página de meu sketch book)
(Desenho de observação)
(desenho com caneta bic em negativo)
Por muito tempo eu não entendi o pq da tosquera nos trabalhos de muito artistas dignos de honrosa menção...
Vai ver era aquela velha mania de aficcionados por hq's ( história em quadrinhos ) que estão desde moleques estão mais q bitolados em arte-final a nankin e colorização por computador, aquela idéia vaga de que tudo precisar estar bem acabado e finalizado nos moldes dos quadrinhos dos gringos, pq afinal o que os outros vão pensar... será que um desenho toscamente acabado teria algum sentido ou mesmo finalidade? (Desenhos em canetinha de meu sketchbook de mil novecentos e trá-lá-lá).
O tempo passou e nos anos em que estudava pintura me perguntava a respeito equanto observava fascinado o trabalho de artista como: do ilustrador brasileiro Brücke Caribé e do asrtista plástico Victor Muniz(que usam materiais incomuns em seus trabalhos como durex, lantejoula, brinquedos, café e por aí vai) o quadrinho de alto nível de Bill Sienkiewicz (que passeava pelas mais diferentes linguagens e técnicas), passando pelas pinceladas alucinantes de Lucian Froid e Vicent Van Gogh (que trabalhavam as matizes e tintas numa maneira mais crua porem nao menos bela, técnica e expressiva.
A verdade é que para minha surpresa meus próprios trabalhos acabaram perdendo a noção que eu próprio achava que deviam ter e acabaram adquirindo uma ritmo mais vigoroso, expressivo e verdadeiro.
O que aprendi com isso tudo? Como quase tudo tem seu lado bom e ruim, as vezes o que digo aqui pode acabar sendo entendido de maneira equivocada para dar margem a preguiça e a lambança, mas de certa forma pude redescobrir os materiais e conseguir extravazar minhas loucuras duma maneira bem mais sincera e coerente em meus trabalhos do que seguir os velhos modelos pre-concebidos que tanto atrapalharam meu desenvolvimento artístico e a despeito do que achamos certo ou errado na feitura da "arte".